A Lágrima de um Diabo
Deslumbrado pelo incerto
Fui cortando caminhos avulsos
Procrastinando as cicatrizes
Precedendo os sangramentos
Desatinando com o relento
Expelido por mim mesmo
Despia-me desatento
E cobria-me de pudor
Mesmo sem tapar a dor
Da consciência recobrada
Tardia e redobrada
Clamante e atroadora
Aos ouvidos do escrúpulo
Que nada pôde fazer.
Quando vi, ali estava,
Sob os olhos do pecado
Encarando o Diabo
Provocando a sua ira
Distorcendo a sua mira
Ciente das armadilhas
Que eu armara com desvelo.
Só após ser derrotado
Percebi, sobressaltado,
Que o inferno era um ermo
E ao lutar contra o Diabo
Eu perdera pra mim mesmo!
(Dimas Gomes)

Deslumbrado pelo incerto
Fui cortando caminhos avulsos
Procrastinando as cicatrizes
Precedendo os sangramentos
Desatinando com o relento
Expelido por mim mesmo
Despia-me desatento
E cobria-me de pudor
Mesmo sem tapar a dor
Da consciência recobrada
Tardia e redobrada
Clamante e atroadora
Aos ouvidos do escrúpulo
Que nada pôde fazer.
Quando vi, ali estava,
Sob os olhos do pecado
Encarando o Diabo
Provocando a sua ira
Distorcendo a sua mira
Ciente das armadilhas
Que eu armara com desvelo.
Só após ser derrotado
Percebi, sobressaltado,
Que o inferno era um ermo
E ao lutar contra o Diabo
Eu perdera pra mim mesmo!
(Dimas Gomes)
5 Comments:
Y así lo hizo mi pequeño diablo saboteador.
Menino, esse final foi tudo!
Aposto que ele foi pensado antes de se fazer o poema, acertei? :)
beijo doce.
Procrastinar. ;)
Parabens pelo poema... interessante... =)
Saudade do diabinho!
Sempre, sempre fantástico!
=*
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